Copyright © Crônicas, Contos e Desabafos
Design by Dzignine
17 julho 2012

Perfil.



Quem sou eu? As redes sociais me fazem essa pergunta e eu também me faço. Afinal o que eu quero e busco nesse breve período de tempo e espaço que se chama 'minha vida'? Ah, sei lá. Tem horas que acho que gosto do azul, mas o vermelho parece mais característico com a minha pessoa. Mal de libriano toda essa dúvida?! Talvez. 
Mas ontem me peguei pensando no que eu realmente queria ser. O que eu realmente quero da minha vida? Às vezes temos de fazer essas perguntas chatas a nós mesmos. Eu não quero me tornar uma pessoa vazia, que só visa tirar lucro de tudo e todos. Mas ao mesmo tempo não tenho perfil para lutar por grandes causas e tentar mudar o mundo. Pra mim isso é utópico e utopia não faz meu estilo. E nessa minha breve caminhada, já tentei ser tanta coisa: hippie pós-moderno, alternativo num grau médio, mauricinho sem muitos propósitos. Mas quer saber?! No fundo não consegui ser nada disso. Porque as tribos não se encaixava em mim e vice-versa. Ultimamente me identifiquei muito com o que chama de hipster, onde o objetivo é não gostar do que todos gostam, basicamente. Pra falar a verdade sempre fui assim. Nunca consegui ter a mesma roupa que todos usavam, nunca consegui ouvir a música porque todos ouviam, e simplesmente, odiava quando alguém tinha algo que eu tinha planejado ter ou mesmo, tinha. Repudio a falta de personalidade. Se o mundo tem tanta opção, porque todos têm que gostar da maçã?! E sempre devemos estar aberto às opções, e sempre experimentar coisas novas e quem sabe assim consigamos equilibrar nossos gostos. Talvez seja bem o que disse Renato Russo: "Gosto de São Francisco e São Sebastião, e eu gosto de meninos e meninas". 
Por fim, como conclusão dessas horas de pensamento eu só posso dizer que estou numa fase de riscos. Talvez me jogar no desconhecido seja necessário. Quem disse que as grandes mudanças na vida das pessoas só existem nas novelas? Ninguém. E se eu simplesmente quiser viver uma vida como da ficção, quem vai me proibir? Até porque achar graça em pôr-do-sol e nos discos de vinil eu já acho. 

0 comentários:

Postar um comentário