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12 maio 2011

Ciúmes - o oitavo pecado

Então, até que ponto eu posso dizer que sou ciumento. Qual mesmo é o limite entre os ciúmes e a obsessão? Ainda não sei e por isso essa confusão em minha cabeça talvez esteja me incomodando. Por isso, caro leitor. Vou me adaptar ao "divã" e apenas relatar os momentos de minha vida. Claro, não vou dar nomes, e nem mesmo ser tão real nas situações. Porém, irei desabafar, sem que nada mais ao redor me incomode. Esses dias me peguei "tendo" ciúmes dos amigos. Mas logo pensei: até que ponto isso não é uma obsessão? Porque se eles não podem ter ninguém, não podem ter uma vida além da minha para com eles, então o que isso se torna?


Então caro leitor. Eis que não sei mais o que fazer. Olhos fechados e cabeça no lugar. Espera, cabeça no lugar nunca foi comigo, e não é agora que ela vai se situar. Mas chega um momento que a freneticidade da vida e dos sentimentos incomoda um pouco. E minha obsessão que já foi responsável por tantos desvios de rota, agora chega a incomodar a mim mesmo. Sei que meus amigos merecem ter a vida deles, com alguns amigos só deles, com os relacionamentos amorosos deles. Mas acho que como tudo na vida, isso é mais fácil de entender na teoria, porque na prática sempre vai rolar minha cara feia para com esses momentos deles. Acho que a mudança não foi um fator determinante, nem resoluto para esse meu problema. A frustração diante da mau não resolvido me deixa alheio a vontade de construir novos relacionamentos, seja no campo amoroso ou apenas amistoso mesmo. Por fim, não relatei problemas pessoais, mas expus todos meus pensamentos com relação ao que venho passando. E se alguém aí do outro lado tiver sugestões, me envie para eu saber se existe fim pra essa estrada...