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17 janeiro 2011

o sexo feminino

Que eu vivo cercado por mulheres de todos os lados, é fato. E que essa opção é minha, também é um fato. Eu adoro o universo feminino, adoro a maneira como as mulheres são complexas, como são personagens redondos, no sentido de terem mais conteúdo do que os homens. Elas conseguem demonstrar mais seus sentimentos, talvez porque sintam mais do que eles. Enfim, todos sabem que mulheres amam mais do que os homens, que elas dão mais em seus relacionamentos do que eles. É muito mais comum elas abandonarem a vida social em favor deles, do que eles o fazerem em favor delas. Ainda nos deparamos com a sutileza que elas fazem tudo. E essa atitude vai das mais brutas até as mais delicadas. Porque é de seu universo ser sutil. E é de seu universo entender o mundo. Não significa que elas aceitem tudo que acontece ao seu redor, mas elas, mais do que os homens, conseguem entender, aceitar. E vivendo dessa maneira, elas são amigas de verdade, esposas de verdade, filhas e mães de verdade. E por duros meses trazem uma vida dentro delas. Talvez seja isso a prova que Deus deu de quão seguras e aptas pra gerar a vida elas sejam. E como conseguem ir da bondade divina para a maldade infernal. São duras quando precisa, mesmo que as gotas do chuveiro amparem suas lágrimas depois.
As mulheres mudaram na literatura, na música, nas novelas e, porque não dizer, na vida real. Hoje não nos deparamos mais com as moças virgens dos romances, as sensatas das canções ou sem conteúdo das novelas. Elas sairam da casa pro mundo. Romperam barreiras, são executivas, caminhoneiras, donas de verdadeiros impérios, e o comandam sozinhas. E mesmo assim são mães e esposas. Já é comprovado que apenas elas conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo, prova disso. O mundo feminino sempre me apeteceu, talvez porque tenha me acolhido tão bem, com amigas tão presentes, avós, tias e mãe adoráveis, além daquelas que não são amigas, nem familiares, mas que engrandecem nosso dia com sua graça, seja apenas por usar um vestido grená ou por prender o cabelo de um jeito que só ela o faz.


Rita Lee conseguiu transperecer esse amor extremo das mulheres nesses versos:


"Se por acaso morrer do coração,
é sinal que amei demais."

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