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18 março 2013

Muito além de Toy Story


Eu ia continuar minha saga no cinema, mas me deparei com Toy Story 3, que me impediu de continuar... Porque?! Porque foi a história mais emocionante que vi, digo isso com convicção não porque chorei horrores e ainda estou chorando, mas porque quem viveu Toy Story desde o começo, na infância e viu todos os momentos de Woody, Buzz e sua turma sabe do que eu tô falando. 
Quando me propus a assistir, jurava que era balela essa história de que tanta gente se emocionava. Em geral, quem me disse a respeito de tais sentimentos foram amigos ou pessoas em blogs que por coincidência ou não possuem uma idade parecida com a minha. Talvez seja pelo que foi dito acima, porque vimos nascer Buzz, vimos os ciúmes de Woody, vimos Andy começar a deixar os brinquedos de lado e vimos Andy indo pra faculdade, mas mais do que isso, fomos como Andy. Largamos nossos brinquedos nesse período, largamos nossa infância, nossa família, desbravamos fronteiras e fomos pra a tal faculdade. E cá estamos, nostálgicos diante de um filme que nos leva ao passado e nos faz sentir de novo aquela vontade enorme de pegar o primeiro brinquedo velho no armário... e simplesmente brincar?! Não acho que seja essa a solução, acho que tivemos nosso tempo e como mesmo o filme diz é hora de deixarmos para os mais novos, para que um dia se sintam satisfeitos com suas infâncias como nós nos sentimos. 
Vendo com um olhar de analista de discurso fílmico, digo que foi o melhor filme da trilogia, não pelo peso emocional que tem, mas pelo conteúdo geral, por ter um vilão cruel e um mocinho mais corajoso ainda do que antes. A proposta inicial da Pixar em criar um filme para crianças sempre deu certo, Toy Story sempre manteve a posição de desenho com história voltada para o público infantil, mas creio que a própria empresa se sentiu nostálgico em ver que teria que tirar do ar a saga dos brinquedos e resolveu trazer uma história mais adulta em certos pontos, sem deixar cair a peteca do infantil. 
Bom, se você ainda não viu digo que pegue seu lenço e assista, porque por alguns minutos você vai se sentir uma criança, vai rir e quando se ver no Andy, como eu creio que todos tenham se visto em algum momento, chore, porque você cresceu, mas nunca perderá as lembranças daqueles bons tempos. 

Amanhã eu volto com minha saga sobre o cinema e a minha vida. 

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