Sinto-me incomodado, pois de que adianta eu abrir meus olhos e ver o mundo que existe lá. E saborear desde coisas inúteis até o que se pode chamar de cultura [in]útil. De que adianta, se o mundo que me rodeio ainda tem os olhos fechados pra tudo. Às vezes me sinto distante, pois eu queria sim, sair por aí trajando o que eu mais desejasse e ter a certeza de que nada falariam de mim, porque todos saberiam que a roupa que eles vestem não merece maiores elogios que as minhas.
A roupa foi apenas metáfora. Eu falo por todas as atitudes das pessoas que não sabem valorizar o outro pelo que eles têm pra oferecer. Mas não 'oferecer' de concreto e sim nos gestos, atitudes que fazem com que olhemos para os 'estranhos' com outros olhos, de modo que vejamos o que existe por de trás de roupas, cabelos e trejeitos.
Eu nunca vou mudar o mundo, nem objetivo isso. Só queria ser respeitado pelas minhas atitudes um tanto quando insanas, porém que me guiam por um caminho mais sensato do que o das pessoas que crêem que suas vidas são melhores...
O nosso problema Patrick, é que precisamos da aceitação do mundo para concluirmos nossa autoafirmação. Só assim -parece- que nos sentimos "inseridos" socialmente.
ResponderExcluirPor outro lado, qual a garantia disso nos fazer realmente bem ou feliz?
Aliás, escrevi recentemente sobre isso:
http://texticuloscronicos.blogspot.com/2012/01/descomplicando.html
Abraço e não suma por muito tempo, meu querido!
"revela-se aí que não basta a nossa vida em si: precisamos da aceitação e do reconhecimento alheio. Ou a felicidade que sentimos perde o valor."
ExcluirAcho que essas frases refletem bem meu estado. No fundo o desvirtuado na história sou eu. Mesmo quando batemos no peito e dizemos que não nos importamos com o que os outros dizem, sabemos que é superficial, porque no nosso âmago o que queremos é a total aceitação...
Valeu pelas palavras Flávio... é sempre bom!